Quem de vocês sabe explicar o que é influência?
O facilitador
deve incentivar respostas.
Vamos ver um exemplo.
São Francisco foi uma pessoa que sempre gerou uma
influência boa, por causa do que dizia e principalmente pelas suas ações.
Ele era um homem muito bom que irradiava alegria e
amor. Amava a tudo, da mesma forma como uma fonte oferece suas águas para
todos, sem exceção.
Então, as pessoas que conviveram com ele foram
influenciadas para o bem, para a alegria e para o amor.
Já um exemplo de má influência nós podemos ver em
Hitler, que promoveu a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram milhões de
pessoas.
Hitler usou de todos os recursos possíveis para
influenciar os alemães a aceitarem a guerra. Ele fazia discursos inflamados e
sabia como usar as palavras que mais tocassem o patriotismo das pessoas. Até
mesmo as músicas que eram tocadas antes e depois dos seus discursos eram
elaboradas de tal forma a incentivar as pessoas para a guerra.
Hitler foi uma influência para o mal, enquanto São
Francisco foi uma influência para o bem.
As pessoas que produzem filmes e novelas, que criam
jogos ou escrevem livros, detêm uma responsabilidade muito maior perante a vida
por causa do tipo de influência que podem exercer.
Vejamos um caso de boa influência.
Em 1912
a escritora americana Eleanor Porter lançou a novela
intitulada “Polyana”. A repercussão dessa novela no mundo inteiro foi uma
impressionante onda de esperança, de entusiasmo e de otimismo.
Essa novela conta a estória de Polyana, uma menina
órfã de mãe, que pede para ganhar uma boneca no Natal, mas, no pacote do
presente, em vez da boneca, há um par de muletas.
A decepção de Polyana é muito grande, e, quando ela
começa a chorar, o pai, muito sábio, a consola dizendo que ela deve ficar contente.
– Contente por quê? – pergunta Polyana. – Eu pedi uma boneca e ganho um par de
muletas.
O pai, então, lhe diz:
– Pois fique contente por não precisar das
muletas.
A partir daí, Polyana passa a jogar o que ela chama
de “o jogo do contente”.
Assim, quando o pai morre e Polyana é entregue aos
cuidados de uma tia amarga, carrancuda e exigente, em vez de ficar sofrendo com
as maldades que a tia lhe apronta, ela encontra em tudo um motivo para ser
feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará
bem mais depressa.
Não existem quadros na parede, como havia em sua
casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza,
ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as
sardas do seu rosto.
Mais tarde, ela acaba conquistando para o jogo do
contente a empregada e a própria tia, que se tornou uma pessoa bem melhor, de
alto astral.
Pois é... Isso aconteceu no começo do século XX e,
hoje, a ciência já demonstra que o contentamento é muito bom para a saúde, porque
melhora muito o sistema imunológico das pessoas, ajudando-as a não adoecerem.
O contentamento também é bom porque nos deixa de
alto astral, e todo mundo gosta de gente assim.
Mas há situações nas quais é necessário reclamar e
fazer o possível para mudar as coisas, mas isso é diferente.
Vejamos quem de vocês dá um exemplo de uma situação
na qual se deve reclamar.
O facilitador
deve incentivar respostas.
Essa
questão da reclamação tem dois lados, um bom e outro ruim.
O lado
bom surge quando usamos a reclamação para uma causa útil. Digamos que a rua em
que moramos está cheia de buracos e falta saneamento. Então, juntamos algumas
pessoas e vamos até a prefeitura reclamar, pedir soluções...
Esse é
o lado bom da reclamação, quando o fazemos por um motivo justo e buscamos
soluções para algum problema.
Já o
lado ruim das reclamações surge quando as pessoas as fazem por fazer, sem uma
finalidade útil.
Há
gente que reclama porque está chovendo, mas também reclama quando faz sol. São
pessoas que nunca estão satisfeitas.
Muito
melhor que reclamar é fazer alguma coisa para mudar o que acha que está ruim.
Se se tratar de coisas que não podem ser mudadas, ou que não temos condições de
mudar, então, vamos fazer “o jogo do contente”... É bem melhor.
Digamos que o passeio que tínhamos planejado para o
final da semana não deu certo, por causa da chuva. Em vez de estarmos
maldizendo a chuva, vamos ficar contentes por estarmos em nossa casa, abrigados
da chuva. Também podemos aproveitar para ler um bom livro, conversar com a
família, desenhar, ou mesmo assistir a um bom filme.
Dessa forma, com o “jogo do contente”, sempre vamos
encontrar razões para não reclamar e para estar contentes.
Então, o que acham? Que tipo de influência essa
escritora gerou com a novela “Polyana”?
O facilitador
deve incentivar respostas.
É importante observar que nessa questão da
influência, nós somos duplamente responsáveis.
Em primeiro lugar devemos observar o que nos vem de
fora, ou seja, o que ouvimos, o que vemos e o que lemos, porque somos
responsáveis pela acolhida que dermos ao que é ruim, a tudo que seja contrário
às leis cósmicas, ou leis de Deus.
Vamos ver quem de vocês se lembra de algumas dessas
leis.
O facilitador
deve incentivar respostas e ajudar a elencar essas leis, lembrando que a mais
importante de todas é a do amor.
Então, cabe a nós só acolhermos aquilo que a lei de
Deus nos informa que é bom.
Mas nós também somos responsáveis pela influência que
exercemos junto aos outros. Da mesma forma como os outros podem nos
influenciar, também nós podemos influenciar os outros. Então é aí que também
entra a nossa responsabilidade, ou seja, é importante que a nossa influência
seja boa; que os conselhos que possamos dar a alguém sejam conselhos baseados
na fraternidade, na honestidade, na paz e no que é justo.
Do mesmo modo, é importante que os exemplos que
passamos aos outros sejam exemplos bons.
Vamos ver quem sabe quais seriam esses bons exemplos
que podemos passar aos outros.
O facilitador
deve incentivar respostas e socializar a conversa, lembrando que os bons
exemplos que podemos dar aos outros são os da honestidade, da não violência, do
respeito, da fraternidade, da boa educação, da verdade, etc.
Vamos
agora fazer um exercício de relaxamento com visualizações.
Vamos
fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizarmos... (vinte segundos)
Vamos
imaginar que estamos no topo de uma alta montanha, na hora do amanhecer.
Ao
longe, no horizonte, o Sol começa a surgir com todo o seu esplendor, iluminando
vales e montanhas, despertando a vida...
(cinco segundos)
Cada um
vai agora imaginar os raios luminosos do Sol nascente, iluminando seu peito... (três segundos), penetrando em seu
coração... (três segundos), retirando
do seu coração todo sentimento negativo... (três
segundos), retirando a raiva... (três
segundos), retirando as mágoas (três
segundos), retirando as tristezas (três
segundos), retirando as preocupações... (três
segundos)
Sinta
como o seu coração ficou leve... iluminado... feliz... (três segundos)
Imagine
agora que os raios desse Sol nascente iluminam sua cabeça, limpando sua mente... (três segundos)
Sinta
sua mente toda iluminada com a luz do bem, da verdade, da paz... (cinco segundos)
Vamos abrir
tranquilamente os olhos e deixar que essa sensação tão boa permaneça em nossas
mentes e em nossos corações.