Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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sábado, 18 de junho de 2016

DISSERAM QUE DEUS NÃO EXISTE - CONTO


Numa tarde chuvosa Mariazinha matutava sobre o que alguns cientistas haviam dito a respeito de Deus. Eles disseram que haviam descoberto que Deus não existe e que a vida e o universo são o resultado do acaso.
Sem perceber, adormeceu e sonhou que estava numa época muito anterior à pré-história, tempo perdido nos confins do tempo, num planeta chamado Hipotálus. Ali, a civilização era muito adiantada em todos os sentidos. Havia verdadeira fraternidade, honestidade, respeito e paz. Não existiam pobres nem ricos, e todos viviam de acordo com o que produziam, mediante o próprio esforço e capacidade.
Mas, num Congresso de Ciências da Evolução, que reuniu os mais ilustres cientistas da época, foi apresentada uma tese que dizia não ser Deus o criador de tudo, mas sim que tudo era obra do acaso.
Os jornais noticiaram essa tese com grande estardalhaço, os canais de TV abriram espaço para os cientistas falarem da sua descoberta, e em Hipotálus só se falava nesse assunto.
Aí, tudo começou a acontecer, porque o pensamento daquela gente em torno do “acaso” foi tão forte que este conseguiu dominar o quintal da casa do Dr. Alcott, o cientista que havia lançado essa tese no Congresso.
Nesse quintal o doutor, que gostava de cuidar da terra, havia plantado alguns pés de alface, pimentão e rabanete.
O Acaso, querendo saber seu próprio significado, procurou um dicionário no qual se dizia que “acaso é alguma coisa que surge ou acontece a esmo, sem qualquer motivo ou explicação aparente”.
– Puxa! Isto é muito confuso – reclamou. – Como é que eu vou trabalhar aqui, no quintal do Dr. Alcott, se não sei o que fazer?
 Mas, bastou a sua presença ali para desmantelar as leis naturais e o pé de alface começou a crescer ao acaso, derivando para outras condições e estados, e acabou transformando-se num gigantesco lago de água doce e salgada. O pimentão cresceu até alcançar a altura de 1.650 metros. Assustou-se com uma nuvem que passava e encolheu-se tanto que acabou do tamanho de uma laranja, mas seu peso era de 63 toneladas. Esse peso, num volume tão pequeno, começou a afundar e, pelo orifício formado, começou a subir fumaça tão quente que modificou a temperatura da região.
O pé de rabanete virou milho de pipoca e cresceu tanto que a copa alcançou a ionosfera e produziu milhões de espigas, cujos grãos gigantescos caíam sobre a terra. A temperatura elevada, porém, assava os grãos, fazendo-os explodirem.
O Acaso preocupou-se. Que fazer? Haviam colocado responsabilidades vitais em suas inexistentes mãos. Correu à Biblioteca Pública, decidido a procurar nos livros alguma lei natural que pudesse voltar a organizar tudo novamente, freando aquele terrível caos provocado por ele, mas o primeiro livro que tocou desfez-se, pois as moléculas que o formavam dispersaram-se, já que tinha sido quebrada a lei natural que as mantinha coesas.
Era uma situação absolutamente nova e inesperada. O pobre do Acaso não tinha a menor ideia de como solucionar tantos e tão graves problemas. Ele se acostumara a marcar sua presença dentro da vida, numa organização perfeita, regida pelas leis universais, mas agora não conseguia mais identificar-se, nem situar-se na nova posição.
Resolveu, então, apelar para Deus. Talvez Deus pudesse ouvi-lo e recolocar as coisas em seus devidos lugares. Ajoelhou-se e tentou a prece, mas seu pensamento, ao sabor do acaso, não conseguia dizer o que deveria. Desistiu.
Os governantes também decidiram apelar para Deus, como sempre haviam feito nos momentos de aflição. Convocaram os canais de televisão e as emissoras de rádio para uma cadeia mundial de oração, mas, como os eventos em Hipotálus já eram todos determinados pelo Acaso, este não se fez presente para comandar os equipamentos e eles não funcionaram. O rádio ficou mudo e a TV sem imagem e sem som.
No auge da aflição, o alto comando do planeta enviou mensageiros a todos os governos, ordenando a convocação geral da população para atos de fé, mas os aviões não decolaram, os automóveis não funcionaram, os aparelhos de fax estavam parados e, nos telefones, não havia nem mesmo o sinal de ocupado.
Enquanto isso, o elefante do jardim zoológico, desgovernado pelo Acaso, cresceu tanto que sua cabeça alcançou uma altura de 12.000 metros e a tromba deu uma volta no planeta. Ao respirar, causava terríveis tempestades e cada passada sua gerava terremotos. Em duas horas bebeu toda a água potável de Hipotálus, secando rios, fontes e lagos.
Os mais fracos já morriam de sede, enquanto os mais fortes agonizavam.
As pipocas gigantes continuavam caindo e explodindo. O sofrimento de todos os reinos da natureza era terrível, até que duas pipocas gigantes caíram numa mina de urânio, gerando uma reação em cadeia e… Hipotálus explodiu, desintegrando-se.
O Acaso, apavorado com seus atos, ficou tão traumatizado que levaria muitos milhões de anos para se recompor.
Com a explosão, Mariazinha sentiu-se espalhada pelo espaço, distribuída ao longo da órbita daquele planeta. Chorou amargamente e orou desesperadamente, pedindo ajuda, e logo percebeu que se formava uma leve corrente de emoções ao longo da órbita do extinto Hipotálus. Aos poucos, os fragmentos de ideias, sensações e sentimentos iam-se reagrupando e tomando forma, movimentados e atraídos por uma força identificada como sendo o amor.
Percebeu que essa força poderosa e inteligente era do Ser Supremo, Criador de todas as coisas, e sentiu-se consolada e acalentada.
Custou a Mariazinha perceber que já estava acordada e que tudo não passara de um sonho, mas, a partir de então, quando ouve alguém dizer que Deus não existe e que tudo é obra do acaso, ela faz um ar misterioso, sorri e fica calada. Acha que não vale a pena discutir opiniões.

O que vocês pensam a respeito de Deus?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema; falar da perfeição e inteligência que a tudo rege e que não é obra do ser humano, nem mero acaso; que é uma inteligência tão fabulosa que nem conseguimos entendê-la e que a essa inteligência suprema, causa primária de tudo, chamamos Deus.

Vamos agora fazer um exercício de relaxamento com visualizações.
Vamos então relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar.... (dez segundos)
Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha, no finalzinho da tarde... (cinco segundos)
Ao longe vemos o mar, sob o horizonte luminoso do pôr-do-sol... Mais perto, a paisagem recortada por montanhas, rios e vales...
Aqui, no alto da montanha, podemos sentir a grandiosa paz das alturas, as carícias da brisa ao longo do corpo e a presença grandiosa da natureza. (cinco segundos)
No alto, algumas estrelas começam a pontilhar o céu como se estivessem dizendo: “Paz na Terra às pessoas de boa vontade”. (cinco segundos)
E aqui neste lugar, ante o altar da natureza, vamos erguer nosso pensamento a Deus, numa oração: “Pai de toda a vida, criador de tudo que há, envolve o nosso planeta Terra em vibrações de amor e de paz, em toda a sua extensão. Abençoa a natureza... na água, na terra e no ar. Abençoa o ser humano, ajuda todas as pessoas a se tornarem mais fraternas, mais pacíficas e mais justas. Ampara aqueles que estão sofrendo e infunde em seus corações a esperança e a confiança. Abençoa a todos nós que aqui nos encontramos e também os nossos familiares. Finalmente te agradecemos por tudo, porque tudo em nossas vidas representa lições para o nosso crescimento interior. Assim seja.”