Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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sábado, 18 de junho de 2016

LÍDERES - CONTO


Vocês já viram uma manada de vacas? Sempre há uma que é a líder e que leva um sino no pescoço. Para onde ela vai, as outras vão também.
O ser humano também tem essa tendência de seguir líderes. Uns são bons porque levam seus seguidores para boas ações, mas outros não prestam, levam seus liderados para o lado mau da vida. Esses são daqueles que fazem filmes de violência, “vídeo games” com jogos violentos que levam as pessoas a se acostumarem com a ideia de agredir e de matar. Também há os que incentivam o fumo e as bebidas alcoólicas, os que usam drogas e levam outros a isso. Esses líderes do mal sempre encontram pessoas que as seguem e que passam a agir da mesma forma que eles.
Isso acontece também com adolescentes e até com crianças. Para se enturmar com os outros, acabam fazendo as mesmas coisas que eles.
Por isso, é muita bobagem fazer coisas erradas só para se enturmar, para fazer parte de um grupo.
Quando a turma é do bem, é diferente. Existem turminhas que se reúnem para estudar, praticar um esporte, fazer alguma atividade beneficente, etc., e isto é bom.

O facilitador deve socializar o tema, com foco na realidade local, alertando para os perigos existentes.

A vida é assim como um caminho que percorremos, indo e voltando. Na ida vamos plantando sementes com as nossas ações, e na volta temos de colher aquilo que plantamos.
Por isso, tudo que fazemos ou deixamos de fazer é muito importante.
É como o caso dos irmãos gêmeos Duda e Edu. Eles eram de uma família muito bem sucedida. O Edu achava que não precisava se esforçar para estudar porque a família podia sustentá-lo. Já o Duda entendia que era ele mesmo quem precisava cuidar do seu futuro, pois esse é o dever de todo cidadão.
Aí é fácil imaginar o que aconteceu. O Duda estudou, formou-se numa profissão da qual gostava muito; casou-se, teve filhos e vivia feliz com sua família.
Já o Edu faltava às aulas, não se importava com os estudos e passava a maior parte do tempo jogando “video game”. Aos 13 anos, como não gastava seu tempo com estudos, começou a andar com uma turma que usava drogas. Duda procurou aconselhá-lo, mas ele dizia que não iria ficar viciado, que tinha controle sobre si mesmo e que fumar um baseado com os amigos de vez em quando não faria mal algum...
Só que fez mal... muito mal.
Quando percebeu, Edu já estava completamente viciado, sem controle.
Foi um horror!
Todo o dinheiro da mesada ia para a compra de drogas.
Aos poucos foi usando drogas mais pesadas e, quando o dinheiro da mesada acabava, ele tratava de furtar. Furtava dos pais, dos colegas e até das amigas da mãe, quando iam visitá-la.
Um dia, sem dinheiro e desesperado para comprar drogas, apanhou o revólver do pai e saiu para assaltar. Porém o homem a quem ele abordou reagiu, e, Edu, nervoso, atirou nele, matando-o.
Foi apanhado e encaminhado a um abrigo para menores perigosos. Ali vivenciou um verdadeiro inferno. Além das condições precárias em que passou a viver, sentia falta da droga. Seu organismo, acostumado ao vício, causava-lhe terríveis sofrimentos.
Finalmente, depois de quatro anos infernais, foi solto e voltou para casa.
Vocês acreditam que os sofrimentos de Edu terminaram por aí?
Não, não terminaram. Ele tinha deixado de usar drogas, aliás, ficava horrorizado só com a ideia de voltar a usá-las. Mas esses vícios não se acabam assim, facilmente. Quem foi dependente de drogas um dia precisa passar o resto da vida se cuidando para não ter uma recaída.
A consciência de Edu vivia em brasas. Era horrível quando se lembrava do homem que matara. Ficava perguntando a si mesmo: “Será que ele tinha família, filhos?”
Foi aí que tomou uma decisão muito acertada. Voltou a estudar, dessa vez com muita dedicação, e conseguiu se formar em medicina. Foi morar no interior para trabalhar no hospital daquela cidade. Ali, sempre chegavam pessoas feridas a bala. Edu, então, lembrando-se do homem que matara, fazia tudo que podia para salvá-las. Enquanto fazia a cirurgia para retirar a bala, ele ia orando, pedindo a Deus para ajudá-lo e para ajudar o paciente a se salvar.
Assim, em muitas ocasiões ele conseguiu salvar pessoas em situação muito precária; parecia impossível que conseguiriam sobreviver. Sempre que isso acontecia, Edu sentia sua consciência um pouquinho mais aliviada.

Quem sabe dizer por que Edu se esforçava tanto para salvar seus pacientes?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar a conversa, lembrando que a consciência de Edu pesava muito por causa do homem a quem matara; assim, salvar vidas era como se estivesse diminuindo a própria culpa; deve enfatizar também a importância de agir sempre direito, com honestidade e com responsabilidade, para nunca gerar pesos na consciência.

Mas existem também outros tipos de vícios, como os que envolvem jogos eletrônicos.
Há pessoas que jogam durante algum tempo e depois vão cuidar de outros afazeres, sem nenhum problema. Mas, quando o jogo se torna um vício, ele passa a ser prioridade na vida dessas pessoas. É como o caso do Jair. Quando voltava da escola, já vinha pelo caminho antecipando o prazer que sentiria ao jogar e, assim que entrava em casa, corria logo para o “video game”.
Mal fazia os deveres da escola e tinha grande dificuldade para levantar pela manhã, porque ficava jogando até de madrugada. Isto aconteceu até que os pais descobrissem o que estava ocorrendo. Foi aquela bronca, e Jair prometeu que iria jogar apenas uma hora por dia, mas, como sempre acontece com os vícios, eles são fortes, e Jair acabou voltando aos antigos hábitos.
Para solucionar o problema, seus pais tiveram de jogar fora o “video game”, depois de quebrá-lo, para que não viesse a viciar outras crianças.
Foi muito difícil ao Jair conseguir livrar-se dessa dependência. Ele sofreu muito, mas finalmente conseguiu.

Vocês conhecem alguém viciado em jogos eletrônicos que conseguiu abandonar o vício?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar a conversa.

Os jogos violentos ou agressivos, tão comuns nos jogos eletrônicos, vão criando a ideia de que agredir e matar é uma coisa comum, simples, sem problemas... E isto fica no inconsciente, estimulando a violência e destruindo a afetividade.
Por isso, se for jogar, procure jogos não violentos.
Também os filmes a que assistimos fazem o mesmo efeito. As cenas marcantes ficam em nosso inconsciente durante muito tempo. Por isso, se quiser ver um filme, procure um filme bom, sem violência e sem terror.
Agora que já falamos sobre vícios e sobre violência, refletindo sobre o mal que eles nos fazem, vamos fazer um exercício de harmonização.

Vamos respirar fundo algumas vezes para relaxar... (dez segundos)
Vamos imaginar que estamos no campo, em meio à natureza... (cinco segundos)
Aqui só se ouve o canto de pássaros e o roçar das folhas tocadas pela brisa... (cinco segundos)
Procuremos sentir essa paz, essa quietude... (cinco segundos)
Observemos como ela nos deixa calmos, relaxados... (cinco segundos)
Pensemos no Criador de todas as coisas, que fez tantas coisas tão belas, assim como as plantas, as flores, os riachos de águas cristalinas, as matas e os pássaros... (cinco segundos).
Vamos aproveitar este momento para uma prece:
“Senhor da Vida, pedimos a tua benção para o nosso planeta. Abençoa a Terra, a natureza e também a humanidade; ajuda as pessoas a serem mais pacíficas, mais fraternas e a terem mais equilíbrio em tudo; abençoa nossos lares, nossos familiares e nos ajuda sempre a vivenciar a Grande Lei, a lei do amor. Assim seja.”