Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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sábado, 18 de junho de 2016

O ROUBO - CONTO

Quem de vocês costuma pedir licença a alguém que esteja empatando a passagem?
O facilitador deve incentivar respostas.

Vamos fazer uma experiência. Vocês vão fechar os olhos e imaginar que estão numa loja de brinquedos, cheia de gente. (três segundos)
Cada um de vocês vai imaginar que está procurando aquele brinquedo que gostaria de ganhar de presente. (três segundos)
De repente aparece alguém mais apressado e lhe dá um empurrão para poder passar. (cinco segundos)
Muito bem, podem abrir os olhos e cada um vai dizer o que sentiu quando levou o tal empurrão.

O facilitador deve incentivar respostas.

Agora fechem novamente os olhos e imaginem que estão na mesma loja cheia de gente. (três segundos)
Cada um de vocês vai imaginar que continua procurando aquele brinquedo que gostaria de ganhar. (três segundos)
De repente aparece alguém mais apressado e lhe diz com delicadeza: “me dá licença?” (cinco segundos)
Agora podem abrir os olhos, e cada um de vocês vai dizer como se sentiu quando a pessoa apressada pediu licença para passar.

O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema, enfatizando a importância da boa educação em qualquer lugar e em todas as circunstâncias; lembrar também que todo mundo admira uma pessoa educada.

Agora vamos falar sobre outro assunto.
Manuel era um garoto muito inteligente, entretanto usava muito mal a sua inteligência. Havia adquirido o hábito de roubar.
Imaginem vocês que coisa mais feia uma pessoa tirar o que não lhe pertence.
Roubar indica falta de caráter, mas Manuel não estava se importando muito com isso, porque sempre conseguia se safar e ninguém sabia que ele cultivava um hábito tão vergonhoso.
O tempo passou e certo dia, quando já tinha dezessete anos, conheceu Lucinha, que vinha de outra cidade. Era uma garota meiga e bonita, e Manuel tanto fez que conseguiu aproximar-se e iniciar um namoro. Em pouco tempo ambos estavam completamente apaixonados um pelo outro. Já faziam até planos para o futuro, para o dia em que estivessem formados, trabalhando, quando então poderiam casar-se, formar um lar, ter filhos, etc.
Certo dia Manuel queria levar Lucinha ao cinema, mas não tinha dinheiro. Havia observado que um colega de sala, o Juninho, estava com dinheiro na carteira, e resolveu aproveitar a hora do recreio para roubá-lo. Como estava acostumado a isso, não seria difícil.
Mas foi horrível. Quando estava saindo da sala com o dinheiro alheio já no bolso, foi abordado pela Diretora acompanhada de dois seguranças.
– Pegamos o ladrãozinho – disse o segurança.
– Ladrãozinho, eu! – exclamou Manuel. – Eu não fiz nada.
O segurança foi logo tirando o dinheiro do bolso de Manuel, que reclamou:
– Esse dinheiro é meu!
A Diretora explicou:
– Nós instalamos uma câmara escondida na sala para pegarmos o ladrão que vinha roubando seus colegas e... te pegamos.
Dirigindo-se a um dos seguranças, pediu:
– Chame a polícia, por favor.
– A polícia, não, pelo amor de Deus! – exclamou Manuel, em terrível desespero. – Se eu for fichado, meu pai me mata...
– Devia ter pensado nisso antes, respondeu a Diretora.
Lucinha, que tinha esquecido o celular na sala estava voltando para buscá-lo e ficou sabendo do que acontecera. Manuel, tentando aliviar a culpa, falou desesperado:
– Lucinha, acredite em mim, eu só queria te levar ao cinema...
Mas Lucinha nada disse, apenas olhou para ele com um olhar cheio de nojo e saiu.
A Diretora acabou não chamando a polícia, mas o rapaz teria de prestar serviços comunitários por um ano e ficaria sob vigilância.
Manuel não foi entregue à polícia, e a ocorrência não foi divulgada, mas nada disso tinha importância diante da perda da garota que o rapaz amava. Durante muitos anos, aquele olhar de nojo que Lucinha lhe dirigira permaneceu gravado em sua memória, envergonhando sua alma e machucando seu coração.
Manuel jamais imaginara o quanto dói sentir vergonha.

E vocês? O que acham de uma pessoa que rouba?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Mas há também outros tipos de roubo que não constam das leis humanas. Elas acontecem quando roubamos a alegria de alguém, ou então a sua paz; quando roubamos o namorado ou namorada de alguém; quando somos ambiciosos demais e acumulamos bens sem necessidade, que poderiam estar dando emprego a muitas pessoas e a possibilidade de estarem ganhando o sustento da família.
Por isso sempre é bom nos acostumarmos a consultar nossa consciência, para saber o que é certo e o que é errado.

O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre os assuntos que foram tratados e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para harmonizar nossos ritmos internos.... (vinte segundos)
Imagine que você se encontra no campo... (três segundos)
Há arbustos floridos ao seu redor... (três segundos)
Olhando para cima, você vê o céu, muito azul, com algumas nuvenzinhas levadas suavemente pela brisa... (cinco segundos)
Você vê flores e nuvens... As flores nos falam em alegria e amor... Sua vibração nos transmite ternura e contentamento... (três segundos)
As nuvens, passando, indicam que há céu, há luz, há vida que esplende em outras infinitas dimensões... (cinco segundos)
Ligue sua alma, sua mente, seu espírito nessa luz... e repita mentalmente as seguintes palavras, procurando senti-las em toda a sua profundidade:
Da mente divina flua luz para a minha mente... (três segundos)
Que a minha mente se ilumine e se enobreça nessa luz... (três segundos)
Que essa luz divina percorra todo o meu ser, para que eu vibre na paz e na harmonia... (três segundos)
Do coração do universo, fonte infinita e eterna do amor, flua amor para o meu coração... (três segundos)
Que meus sentimentos se engrandeçam nesse afeto de Deus, nesse afeto que vibra em todo o universo, dando a tudo e a todos, razões para existir... (três segundos)
Paz e harmonia em todo o meu ser. ((três segundos)

Vamos abrir tranquilamente nossos olhos e deixar que esses sentimentos tão bons de afeto e de paz permaneçam em nossos corações.

AMBIÇÃO - CONTO


Quem de vocês tem sempre se lembrado de cumprimentar as pessoas?
O facilitador deve incentivar respostas.

E quem tem se lembrado de ser mais amoroso, mais fraterno, de dar um abraço?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

O tema de hoje é ambição. Existe a boa ambição, aquela que é benéfica, e existe a ambição ruim, aquela que gera prejuízos e mesmo muitos sofrimentos.
Conta-se que há muito, muito tempo, havia apenas dois países na Terra, um se chamava Primavera, o outro Ambião. O verdadeiro nome desse país era Ambição, mas seus governantes acharam melhor tirar uma letra para que o povo de Primavera não soubesse quem eles realmente eram.
Em Primavera todos viviam felizes. Os adultos trabalhavam apenas seis horas por dia, a fim de poder ficar mais tempo com a família e ensinar valores humanos aos filhos.
As mulheres só trabalhavam quando não tinham filhos menores de doze anos, para que pudessem cuidar de suas crianças e dar-lhes uma boa base de educação.
As crianças estudavam e brincavam muito. Como lá não havia violência, elas podiam afastar-se de casa para brincar nos rios e subir nas árvores para colher frutas, já que as fruteiras eram baixas e não havia perigo de se machucarem, caso caíssem. Também andavam a cavalo, fazendo excursões, e brincavam nas praias enquanto o sol não estava muito quente. Além disso, tinham aulas de artes plásticas, dança, pintura, música, etc.
Em Primavera não havia ricos nem pobres. Todos tinham boas moradias e podiam usufruir livremente dos bens coletivos. A assistência médica e odontológica era gratuita e de excelente qualidade.
Como se vê, ali era um verdadeiro paraíso.
Mas, no país vizinho, Ambião, os poderosos estavam planejando dominar Primavera. Queriam apossar-se dela e, principalmente, das suas minas de ouro, que eram abundantes. Os primaverenses não se importavam com o ouro, que, para eles, servia apenas para embelezar os edifícios públicos, os monumentos e as igrejas. Ah, servia também para confeccionar as alianças dos noivos e dos casados.
Em Ambião era tudo diferente, porque ali a ambição dominava. Os ricos exploravam os pobres e ficavam cada vez mais ricos. Esbanjavam dinheiro para satisfazer seus caprichos e ostentavam um luxo simplesmente vergonhoso.
Os governantes eram corruptos e se locupletavam com o dinheiro público. Havia também muitos bandidos que incomodavam tanto os ricos quanto os pobres, e os vícios dominavam tanto a uns quanto a outros.
Justiça ali praticamente não existia, por causa da corrupção. As causas eram ganhas por quem pagasse mais. A honestidade, a nobreza de espírito e a dignidade eram valores muito raros.
Os poderosos de Ambião pensaram então num plano para dominar Primavera e se apossar das minas de ouro. Decidiram fazer uma série de grandes desfiles com as mulheres mais belas, vestidas com as roupas mais bonitas e usando as joias mais caras. Esses desfiles ocorriam junto à fronteira dos dois países, para que as mulheres de Primavera pudessem assistir.
Aos poucos foi acontecendo o que os ambienses queriam. As mulheres de Primavera começaram a sentir inveja daquelas mulheres tão belas e tão bem vestidas e resolveram imitá-las. Com isso o país acabou abrindo suas fronteiras para os mercadores de Ambião entrarem e montarem lojas e joalherias. Aos poucos também foram introduzindo o uso de bebidas alcoólicas e de outros vícios.
Muitos anos se passaram, e Primavera já não era mais a mesma. As pessoas tinham passado a trabalhar muito mais, para poder comprar roupas de grife e joias caras. As crianças não podiam mais brincar longe de casa, nem mesmo na rua, por medo da violência.
Também as condições sociais mudaram muito, pois um número pequeno de pessoas passou a dominar os recursos naturais e as riquezas do país, vivendo em mansões de luxo, enquanto a maioria da população era de pobres que viviam em situação muito precária.
Quanto à Justiça, também esta havia se corrompido e funcionava da mesma forma como em Ambião.
Já não havia mais diferença entre os dois países.

Pois bem, na avaliação de vocês qual foi a causa da derrocada de Primavera?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

A ambição em si mesma pode não ser ruim. O ruim é o exagero e a forma como buscamos satisfazer nossas ambições.
Vamos dar um exemplo.
Digamos que duas crianças, vamos chamá-las de Adriana e de Bruna, têm uma ambição muito boa, a de tirar boas notas na escola.
Adriana trata de estudar bastante e sempre faz os deveres bem feitos. Usa a Internet para pesquisar e, quando tem de copiar alguma coisa, ela o faz escrevendo a mão, porque assim vai aprendendo.
Já Bruna está sempre à procura de conseguir alguma “pesca” e, quando pode, ela copia trechos inteiros da Internet e imprime-os, sem se preocupar em aprender.
Qual das duas está buscando de forma correta a satisfação das suas ambições, Adriana ou  Bruna?
O facilitador deve incentivar respostas.

A vida é como uma plantação. Se plantamos sementes boas, vamos colher bons frutos, mas, se plantamos sementes ruins, vamos colher frutos também ruins.
No caso do exemplo que foi dado, Adriana está plantando sementes boas através do esforço que faz para aprender.
Já Bruna está plantando sementes ruins por causa da sua preguiça em estudar e também da sua desonestidade. As “pescas” que ela faz e o fato de copiar da Internet os trabalhos que deveria fazer mostram desonestidade da parte dela.
Vocês viram que Adriana usa a Internet para aprender, enquanto Bruna usa para copiar e se dar bem.
O que vocês acham que vai acontecer então?
O facilitador deve incentivar respostas.

Futuramente, quando Adriana for fazer um vestibular, certamente vai se sair bem. Ela estudou procurando aprender.
Já Bruna, coitada, vai se sair mal porque, nas provas de vestibular, não há como fazer “pesca”, e como ela não se preocupou em aprender...
Esse é apenas um exemplo de como as coisas acontecem na vida.

O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre os assuntos que foram tratados e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias.

Vamos agora fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar... (vinte segundos)
Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha... (cinco segundos)
Aqui se pode sentir a paz das alturas, as carícias da brisa ao longo do corpo e a presença grandiosa da natureza... (cinco segundo)
Cada um de nós vai procurar sentir esta paz em todo o seu ser... (três segundos), paz em seu coração... (três segundos), paz em sua mente... (três segundos), paz em todo o seu corpo... (cinco segundos)
Agora que estamos assim, tão em paz, vamos envolver nosso planeta e toda a humanidade nesse sentimento.
Vamos dizer mentalmente, mas procurando sentir o que dizemos: Terra em paz... (três segundos), Terra em paz... (três segundos), Terra em paz... (três segundos)


Agora eu vou fazer uma prece e vocês acompanham, só no pensamento: “Deus, Criador de tudo que há, pedimos tua ajuda para todas as pessoas que estão sofrendo neste momento. Dá alívio a toda dor e ampara os que estão passando fome ou não têm onde morar. Ampara as crianças abandonadas e ajuda-as a encontrar alguém que cuide delas. Finalmente te agrademos por tudo que temos, pela família, pelo amor, pela vida, pois sabemos que é ela, a vida, a grande escola do nosso espírito... Assim seja.”

CONFRARIA DOS TRISTES - CONTO


Hoje vamos narrar um episódio muito interessante extraído do livro A Missão Virtual, ocorrido num momento em que os protagonistas se encontravam em missão no mundo virtual.

As crianças Gilberto, Teca e Serginho se abrigam da chuva numa casinha, em meio às montanhas.
De madrugada, já perto do amanhecer, acordam assustadas, ouvindo vozes na casa. Luzes bruxuleantes vagueiam pela fresta da porta.
– Quem será? – pergunta Teca, num sussurro.
As vozes se aproximam, e dois vultos entram no quarto, carregando uma lanterna. São dois homens, um alto e outro baixo, muito magros e com expressões extremamente tristes. Estão com barbas por fazer, roupas escuras e em desalinho, cabelos compridos e embaraçados. Tanto as fisionomias quanto os olhos expressam profunda amargura. A voz é lúgubre e a fala, lenta.
– O que vocês fazem aqui? – pergunta o mais alto.
– Quem são vocês? – indaga o mais baixo.
A muito custo Gilberto consegue responder:
– Nós somos irmãos... Esta aqui é a Teca, este é o Serginho, e eu sou Gilberto... Gil, para os amigos... Nós somos brasileiros... e...
– Ah, muito bem... – diz o alto, com sotaque carregado.
O baixo olha com olhar doloroso para as crianças e fala, com sotaque igual:
– Sorte sua... Só assim, vocês também vão ficar livres da carga pesada.
Teca engole em seco algumas vezes, tentando recuperar a voz. Por fim pergunta, quase num murmúrio:
– Carga pesada?
– Isso mesmo – responde o alto. – Já que invadiram nossa casa vão ficar aqui para sempre. Não precisam voltar para o mundo. O mundo é mau... e é muito triste...
As crianças pulam para fora da cama, terrivelmente assustadas.
– Eles estão querendo nos prender aqui – diz Teca, num gemido.
O mais baixo olha para as crianças com expressão de profunda tristeza e diz:
– Nós vamos lhes fazer um favor... um grande favor.
O alto, com cara de quem está quase chorando, diz:
– Vocês vão fazer parte da Confraria dos Tristes. Vão receber uma iniciação e nunca mais vão precisar sorrir.
– Mas sorrir é bom! – exclama Serginho. – A melhor coisa da vida é a alegria...
O alto avança para Serginho com a mão erguida, disposto a agredi-lo.
– Nunca mais... está me ouvindo? Nunca mais diga essa palavra de novo!
As crianças, apavoradas, correm para a sala procurando a porta para fugir. Está trancada. O alto coloca a mão sobre o bolso, mostrando que está com a chave.
– Desistam – diz o baixo. Não têm como escapar.
Olha para o companheiro e comenta:
– São mais três para a nossa confraria.
– Temos que sair daqui! – exclama Gilberto, em extrema aflição.
Serginho se aproxima dos dois homens, ajoelha-se em frente a eles de mãos postas e suplica:
– Por favor, senhores, não façam isso conosco. Se os senhores são tristes... nós não queremos ser.
Os dois não lhe dão a menor atenção. O alto olha o relógio e diz:
– Daqui a cinco minutos, chegam os oficiais da confraria. Aí podemos começar a cerimônia.
– Pelo amor de Deus, não façam isso com a gente – implora Teca. – Nós temos mãe e pai... Eles vão ficar desesperados... Por favor!
O baixo derrama um olhar lamentoso sobre as crianças, enquanto diz:
– Vocês não sabem o que estão dizendo. A vida é uma carga escura e pesada que a gente tem que carregar. Por isso nós criamos a Confraria dos Tristes.
Os três estão desesperados.
Gilberto chama os irmãos para um canto da sala e diz baixinho:
– Não adianta a gente discutir com eles. Temos que encontrar outro jeito.
– Que jeito? – pergunta Teca, com voz chorosa. – Eles vão nos transformar em criaturas horríveis como eles próprios.
De repente, Serginho arregala os olhos e exclama:
– Eu acho que descobri!
Gil e Teca olham ansiosos para o irmão, que continua:
– O problema deles não é a tristeza, a depressão? Então, vamos jogar alegria em cima deles...
– Você está sonhando! – exclama Gilberto. – Isso não daria certo. Nós estamos é perdendo tempo.
– Pois eu acho que não – interrompe Teca. – Talvez o Serginho tenha razão. Vamos ver... cadê aquela canetinha?
– Está aqui – diz Serginho, pegando o aparelho que Ashtarih lhe dera para o combate a Ruk Pollus. – Esta ponta azulada é a que dinamiza alegria.
Teca coloca as pontas dos dedos na parte azulada, mostrada por Serginho:
– Vamos, Gilberto, toca aqui... e vamos todos juntos mentalizar alegria para esses homens.
– Para eles e para toda a sua confraria – completa Serginho.
Os três fecham os olhos para melhor poderem se concentrar. Um sorriso desenha-se em seus lábios, e suas fisionomias vão tomando expressão de profunda alegria.
Ouve-se o canto de um pássaro sobre o telhado da casa. Depois outro e mais outro. Da cumeeira penetram na sala dois pássaros de belíssima plumagem colorida. Eles pousam sobre as mãos dos dois homens e começam a gorjear. Seu trinado é suave, belo, e aos poucos vai ficando mais vibrante, cheio de encanto e de alegria. Os homens não conseguem desgrudar os olhos dos pássaros. Suas expressões começam a mudar lentamente, muito lentamente. Seus rostos ficam menos tristes. Aos poucos, um sorriso tímido começa a esboçar-se em seus lábios, espalhando-se para todo o rosto.
Outros pássaros penetram na sala e ficam voejando em torno dos homens, juntando seus gorjeios aos demais. As crianças abrem os olhos e ficam deslumbradas.
– Que coisa fabulosa! – exclama Gilberto. – Nunca vi nada igual... nem na TV.
Os pássaros continuam voando pela sala, soltando no ar seus magníficos gorjeios. O baixo começa a assoviar, tentando imitar os pássaros. O alto faz o mesmo. As crianças, felizes, começam a bater palmas e a dançar. Os homens também começam a dançar, primeiro sem jeito, duros, mas aos poucos vão relaxando, e logo todos cantam, assoviam e dançam, na maior alegria.
De repente, os pássaros vão embora, deixando a casa silenciosa. O baixo olha o relógio e fica pálido. O alto prende a respiração. O minicomputador no pulso de Gil começa a emitir sinais de alarme. Todos estão com medo, olhando uns para os outros.
– São os oficiais da confraria que estão chegando – diz o alto, num murmúrio.
– Eu não quero mais voltar a ser triste! – exclama o baixo. – Nem morto!
– Eu também não quero – diz o alto. – Agora que senti o gostinho da alegria, nunca mais vou ficar triste.
De fora chega o som de lamentos e o ruído de alguma coisa sendo arrastada pelo chão. Todos correm para a janela a tempo de ver a procissão dos tristes chegando em frente à casa, arrastando um grande tronco de árvore pintado de cinza escuro.
– Estão vendo esse tronco? – pergunta o baixo.– Ele simboliza o sofrimento que os tristes vão arrastando vida afora.
O alto dá um tapa na própria cabeça, como quem tem uma ideia importante, e pergunta às crianças:
– O que foi que vocês fizeram há pouco, para chamar aqueles pássaros?
– É mesmo – diz o baixo. – Vocês podem fazer isso de novo?
As crianças olham umas para as outras. Serginho pega a canetinha e convida:
– Venham os senhores também.
Os cinco saem para fora, fazem um círculo e tocam a canetinha com os dedos. Fecham os olhos, e seus rostos vão-se iluminando.
Os da confraria ficam espantados ao ver seus chefes com expressões sorridentes, em flagrante desobediência ao maior de seus mandamentos, mas, antes que possam dizer qualquer coisa, os pássaros entram em cena, pousando sobre suas mãos e trinando alegremente.
Acontece o mesmo fenômeno de antes, e, após mais alguns minutos, estão todos sorrindo, cantando, assoviando e dançando, em grande alegria, festejando o fim da tristeza.
O alto corre para dentro da casa e volta com uma lata de querosene. Os outros, como se fosse num ritual, batem palmas e ajudam a tocar fogo no enorme tronco que os oficiais haviam deposto no chão do pátio e ficam dançando em torno dele, até que termine de queimar.
Foi assim que as crianças conseguiram sair-se da difícil situação em que se encontravam e, ao mesmo tempo, fizeram imenso favor aos ex-tristes, tirando-os daquela condição tão deprimente.

O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre o que acharam desse conto, e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para harmonizar os ritmos internos.... (dez segundos)
Pensem em si mesmos com muito carinho. (cinco segundos)
Imaginem seus corpos envolvidos numa luz branda, cheia de paz. (cinco segundos)
Pensem agora nas pessoas egoístas e ambiciosas, que tanto mal fazem a tanta gente... (cinco segundos)
Agora eu vou fazer uma prece e vocês acompanham, só no pensamento: “Senhor da Vida, pedimos tua ajuda para todas as pessoas que são egoístas e ambiciosas... Ajuda essas pessoas a perceberem o mal que estão fazendo aos outros e a si mesmos, ao mancharem assim a própria consciência. Também queremos agradecer pela vida, pela natureza, pela amizade e pelas oportunidades de crescimento e de evolução. Assim seja.”


PALAVRÕES - CONTO


Algum de vocês tem o costume de dizer nomes feios?
O facilitador deve incentivar respostas.

Nós vamos contar o que aconteceu com Marcelo. Ele era um menino muito inteligente e tinha bom coração, mas gostava de irritar os outros e tinha também a mania de dizer palavrões.
Marcelo sabia que não se devem dizer palavrões, que isto é falta de educação, mas acabava sempre soltando alguns no meio de uma frase.
Certa noite, seu pai lhe disse:
– Meu filho, você tem uma noção muito clara do que é certo e do que é errado. Então, por que você escolhe sempre fazer a coisa errada?
– Ah, pai. É só brincadeira – respondeu. – Eu adoro ver os outros irritados, é tão engraçado... Mas eles sabem que eu estou brincando. Não faço para ofender. Quanto aos palavrões, é só o meu jeito descolado, não faço com intenção agressiva. Como o senhor mesmo disse, sei o que é certo e errado e posso parar de fazer o errado na hora que eu quiser.
– Cuidado, filho – respondeu o pai. – Costume de casa vai à praça. Além do mais, devemos aproveitar sempre as oportunidades de fazer o que é certo.
– Fica tranquilo, pai – respondeu Marcelo. – Eu só quero aproveitar o meu tempo de criança. Quando ficar adulto, eu paro.
No dia seguinte, ao voltar do colégio, para escapar de um carro que vinha em alta velocidade, acabou tropeçando, caiu e bateu com a cabeça. Ele não tinha se machucado muito, mas havia perdido a memória. Como não se lembrava do caminho de casa, ficou perdido. As pessoas em volta tentaram ajudá-lo, mas Marcelo as assustava e as ofendia, dizendo palavrões e tratando-as de maneira jocosa. Mesmo com pena do menino, ninguém queria levar para casa, nem mesmo por uma noite, uma criança tão desbocada e zombeteira. Marcelo acabou dormindo na rua, triste e solitário.
No dia seguinte acordou assustado em sua própria cama, chorando de soluçar. Tudo não havia passado de um sonho.
Seu pai, que acordou com o choro do filho, foi vê-lo. Marcelo contou o sonho ao pai, que lhe disse:
– Filho, acho que deu para você perceber como são importantes os costumes que adquirimos. Eles são assim como o nosso cartão de visitas em qualquer lugar. Nós temos inteligência para escolher entre o certo e o errado, mas devemos também compreender que é importante gravar essas escolhas na alma para o caso de nos faltar inteligência algum dia.
     A partir daquela noite, Marcelo mudou completamente. Também pudera, não é? Depois de um pesadelo daqueles...

O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre os assuntos que foram tratados e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias, enfatizando a questão dos maus hábitos, que sempre acabam dando problemas e que tornam antipáticas as pessoas que os cultivam.

Mudando um pouco de assunto gostaria de saber quem de vocês já sentiu remorso alguma vez?
O facilitador deve incentivar respostas.

Vocês sabem por que a gente sente remorso?
O facilitador deve incentivar respostas.

Quem aqui já ouviu falar em Victor Hugo?
O facilitador deve incentivar respostas.

Victor Hugo foi um escritor e poeta francês muito conceituado, autor dos romances “Os miseráveis” e “O Corcunda de Notre Dame”, dentre outras obras famosas. Ele viveu na França, no século XIX. Certa vez, disse: “Escuta tua consciência antes de agir, porque a consciência é Deus presente no homem”. 
Interessante, não acham?
Sentimos remorso quando transgredimos as leis de Deus, ou leis cósmicas. Como elas estão presentes em nossa consciência, sempre que agimos em desacordo com elas, geramos conflito entre nossas ações e nossa consciência.
Esse conflito gera desarmonia interior e remorso, e isto pode nos levar à depressão, ou a desenvolver outras formas de doenças conhecidas como psicossomáticas.
Essas leis divinas, ou cósmicas, de que falamos, estão impressas na consciência do ser humano. Tanto isto é verdade que, desde eras primitivas, as pessoas já tinham noções de honestidade, justiça, fraternidade, respeito, etc. De onde viriam essas noções, a não ser do próprio espírito humano, de sua consciência? Com essas noções, os povos antigos iam estabelecendo suas leis, de acordo com a própria cultura. É possível perceber também que essas leis evoluem, vão se tornando mais justas e mais sábias de acordo com a própria evolução das comunidades humanas.
O remorso é um sentimento muito ruim. Quando sentimos remorso por alguma coisa errada que fizemos, ficamos mal com nós mesmos. Por isso, sempre que fizermos alguma coisa errada, que nos crie remorso, é muito importante procurar corrigir o erro, pedir desculpas, enfim, fazer o possível para aliviar a consciência.

Quem de vocês tem dificuldade para pedir desculpas levante a mão.
O facilitador deve socializar o tema, lembrando que não é vergonha pedir desculpas, ou pedir perdão. Ao contrário, é uma atitude nobre e, além disso, alivia a consciência.

Muito bem, agora vamos fechar os olhos e fazer algumas respirações profundas para relaxar. (dez segundos)
Vamos continuar com os olhos fechados, nos sentindo bem relaxados.
Pensemos no nosso planeta Terra, tão lindo e tão maternal... (cinco segundos)
Pensemos no céu azul... (três segundos), nas matas verdes... (três segundos), no mar com suas ondas afagando a areia da praia... (três segundos)
Sintamos amor pelo nosso planeta... (cinco segundos)
Vamos agora pensar na humanidade e enviar para todas as pessoas da Terra um pensamento de paz... (cinco segundos), de afeto... (cinco segundos), de alegria... (cinco segundos)
Vamos imaginar que todas as pessoas que vivem na Terra estão recebendo agora as nossas vibrações de carinho, de paz e de alegria. (cinco segundos)

Vamos abrindo nossos olhos, mas procurando continuar a sentir esses sentimentos tão bons que são a paz, o carinho, a alegria...


AS DUAS GRANDES FORÇAS - TEMA


Alguém de vocês costuma fazer uma prece à noite, antes de dormir?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Existem duas forças que representam poderosa ajuda em nossas vidas. Uma delas é a oração, ou prece, quando parte do coração, com humildade e confiança.
O ato de orar deixa a pessoa mais calma, mais serena, mais equilibrada e, assim, em melhores condições para refletir e agir com mais acerto. Também ajuda na recepção de boas intuições.

Quem de vocês tem o costume de orar, ao menos uma vez ao dia?
O facilitador deve incentivar respostas.

Quem sabe dizer qual é a outra força que também nos ajuda, deixando-nos mais calmos, mais serenos e mais equilibrados?
O facilitador deve incentivar respostas.

Essa outra força é o amor, o mais belo dos sentimentos porque aproxima as pessoas, torna-as mais pacíficas, mais solidárias, dá alegria a quem o cultiva e faz bem à saúde.
O problema está em que essa força tão boa e tão poderosa é pouco e mal cultivada pelo ser humano.
Imaginem um pássaro que tenha uma asa de tamanho normal e a outra bem pequena. Acham que ele poderia voar assim?
O facilitador deve incentivar respostas.

Podemos comparar a humanidade a esse pássaro, sendo que a asa de tamanho normal estaria representando o progresso material e a asa pequena, o amor. Por causa desse desequilíbrio é que há tanto sofrimento na Terra.
Se as pessoas cultivassem mais o amor, esse progresso extraordinário que se vê em nosso planeta seria uma benção para todos.
Algum de vocês sabe explicar por que o progresso, sem amor, tem trazido tantos sofrimentos para o ser humano?
O facilitador deve incentivar respostas.

Quando há progresso sem amor, os bens conquistados não são divididos entre todos, mas ficam para aqueles que os conquistaram. Os pobres continuam pobres, trabalhando para enriquecer ainda mais os que já são ricos. Assim, enquanto os que possuem muito esbanjam luxo, os que pouco ou nada possuem permanecem muitas vezes sem alimento ou sem moradia, e sem condições de cuidar da saúde ou de ter uma educação adequada.
Milhões de pessoas morrem de fome na Terra, enquanto pequena parcela da humanidade esbanja riquezas. Milhões de pessoas não têm uma moradia decente, enquanto pequena parcela da humanidade mora em mansões ou apartamentos de alto luxo.
Se houvesse amor, as riquezas da Terra seriam divididas entre todos.
Essa falta de amor que há na Terra é que abre espaço para o trio do mal.
Quem sabe dizer que trio é esse?
O facilitador deve incentivar respostas.

O trio do mal é formado por três valores negativos: egoísmo, ganância e orgulho.
O egoísta só pensa em si mesmo; não se importa com o sofrimento dos outros.
O ganancioso quer possuir sempre cada vez mais e mais bens, mais dinheiro, mesmo que seja à custa da miséria e do sofrimento dos outros.
O orgulhoso quer ter mais poder; quer sempre estar acima dos outros.
Então, como há pouco amor no mundo, ele acaba sendo governado por esse trio do mal, gerando infinitos sofrimentos a milhões e milhões de pessoas.
Os que fazem parte desse trio vivem e lutam para satisfazer os próprios desejos, sem se importar com as desgraças que possam estar espalhando por onde passam.

Vocês acham que pessoas assim, mesmo tendo muito dinheiro, muito poder, podem ser felizes?
O facilitador deve incentivar respostas.

As pessoas gananciosas, egoístas e orgulhosas não são felizes, porque só a vivência do amor universal pode proporcionar uma felicidade plena.
Se nossas atitudes e ações contrariam as leis cósmicas, não podemos ser felizes. Vivendo e agindo sem amor, estamos em desarmonia com essas leis e com nossa própria consciência.

Mas é possível acabar com esse “trio do mal” que domina a Terra. Alguém sabe como?
O facilitador deve incentivar respostas, lembrando que para isso basta desenvolver amor, pois quando houver amor na Terra, não haverá espaço para esse trio.

Então, podemos dizer que o mal do mundo está na diferença que há entre a asa do progresso, que está grande, e a do amor, que está pequena... muito pequena.

Temos falado muito nestes encontros sobre os vários tipos de amor, sendo o mais maravilhoso de todos, o amor universal, mas agora vamos narrar algo muito interessante, relativo ao amor entre casais:
O Facilitador Emerson Aguiar, da universidade de João Pessoa (PB), conta que em 2006 ocorreu algo especial no Zoológico de Muenster, na Alemanha. Um cisne negro se apaixonou por um pedalinho em forma de cisne.
Quem de vocês sabe o que é um pedalinho?
O facilitador deve incentivar respostas.

O pedalinho é uma pequena embarcação para um ou dois passageiros, que acionam suas pás – uma espécie de hélices – através de pedais.
É comum encontrar o pedalinho em parques de diversão onde existe um lago ou espelho de água.
Mas voltando à narrativa sobre o cisne negro, é claro que ele pensou que o pedalinho fosse uma cisne branca, de verdade, e mostrava-se tão apaixonado que não saía de perto da sua amada, embora ela fosse muito grande e feita de madeira. Fizesse sol ou chuva, lá ia ele, o imponente cisne, acompanhando a sua “amada” por toda parte, sempre velando por ela.

O amor de verdade é assim: pede respeito, companheirismo, apoio e atenção.
Muitas pessoas gostam de brincar com os sentimentos alheios e nem pensam que um dia acabarão recebendo de volta tudo que fizerem aos outros, ou seja, irão sofrer o mesmo em sua própria pele.
O amor verdadeiro é um sentimento lindo, que desperta dentro das pessoas aquilo que elas têm de melhor, de mais saudável e verdadeiro.
O amor é bondade, é generosidade, é compreensão... Mas muitas pessoas o transformam em algemas.
Quem de vocês sabe dizer o que significa transformar o amor em algemas?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

O amor verdadeiro é aquele que não prende o outro, mas lhe dá liberdade, procurando incentivá-lo, ajudá-lo no que for possível, caminhar junto, lado a lado...
Pensem em dois pássaros que se amam tanto que resolvem amarrar-se um ao outro. Imaginem o que vai acontecer quando eles quiserem voar... Não conseguirão levantar voo. Irão apenas se machucar, porém, se estiverem livres, eles podem voar um ao lado do outro e ser felizes. Assim também deve ser com o amor entre as pessoas.
Mas o amor mais maravilhoso de todos é o amor universal.
Quem ainda se lembra do que é amor universal?
O facilitador deve incentivar respostas, lembrando que o amor universal é como uma fonte que distribui suas águas a todos que delas quiserem usufruir. É um sentimento bom que temos em relação aos outros, sem esperar retribuição.

Que tal começarmos a desenvolver aquela nossa asa do amor, de que falamos no início deste encontro, para podermos ter mais harmonia e equilíbrio em nossas vidas?
Vamos fazer um exercício.
Fechem os olhos para se concentrarem melhor e respirem fundo algumas vezes para relaxar. (dez segundos)
Cada um de vocês pense na pessoa a quem mais ama... (três segundos)
Sinta como é boa essa sensação de amar alguém e de saber que também é amado... (cinco segundos)
Agora pense em outras pessoas a quem ama, pessoas das quais gosta muito (cinco segundos). Sinta como é boa essa sensação de amar, de gostar. (cinco segundos)
Agora pense em algum animal ou mesmo em alguma coisa de que gosta muito... Sinta como é boa essa sensação de gostar, de querer bem. (cinco segundos)
Agora que estamos com nossos corações cheios de amor, pensemos com afeto em toda a humanidade, como se estivéssemos abraçando todas as pessoas da Terra, transmitindo a elas os nossos sentimentos de amor. (cinco segundos).
Vamos aproveitar este momento para uma prece. Eu falo e vocês acompanham, só no pensamento.
“Senhor Deus, pedimos que nos ajude sempre a desenvolvermos sentimentos nobres e fraternos, e a vivermos de acordo com as Tuas leis; agradecemos por todas as bênçãos recebidas e pedimos proteção e amparo a nós, aos nossos familiares e a quem esteja em dificuldades; pedimos também Tua ajuda para toda a humanidade, para que ela se torne mais fraterna e mais justa.”

Vamos abrir os olhos, mas procurando continuar sentindo esse sentimento tão bom que é o amor, o afeto.