Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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sábado, 18 de junho de 2016

INFLUÊNCIAS - TEMA


Quem de vocês sabe explicar o que é influência?
O facilitador deve incentivar respostas.

Vamos ver um exemplo.
São Francisco foi uma pessoa que sempre gerou uma influência boa, por causa do que dizia e principalmente pelas suas ações.
Ele era um homem muito bom que irradiava alegria e amor. Amava a tudo, da mesma forma como uma fonte oferece suas águas para todos, sem exceção.
Então, as pessoas que conviveram com ele foram influenciadas para o bem, para a alegria e para o amor.
Já um exemplo de má influência nós podemos ver em Hitler, que promoveu a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram milhões de pessoas.
Hitler usou de todos os recursos possíveis para influenciar os alemães a aceitarem a guerra. Ele fazia discursos inflamados e sabia como usar as palavras que mais tocassem o patriotismo das pessoas. Até mesmo as músicas que eram tocadas antes e depois dos seus discursos eram elaboradas de tal forma a incentivar as pessoas para a guerra.
Hitler foi uma influência para o mal, enquanto São Francisco foi uma influência para o bem.
As pessoas que produzem filmes e novelas, que criam jogos ou escrevem livros, detêm uma responsabilidade muito maior perante a vida por causa do tipo de influência que podem exercer.
Vejamos um caso de boa influência.
Em 1912 a escritora americana Eleanor Porter lançou a novela intitulada “Polyana”. A repercussão dessa novela no mundo inteiro foi uma impressionante onda de esperança, de entusiasmo e de otimismo.
Essa novela conta a estória de Polyana, uma menina órfã de mãe, que pede para ganhar uma boneca no Natal, mas, no pacote do presente, em vez da boneca, há um par de muletas.
A decepção de Polyana é muito grande, e, quando ela começa a chorar, o pai, muito sábio, a consola dizendo que ela deve ficar contente.
– Contente por quê? – pergunta Polyana. – Eu pedi uma boneca e ganho um par de muletas.
O pai, então, lhe diz:
– Pois fique contente por não precisar das muletas.
A partir daí, Polyana passa a jogar o que ela chama de “o jogo do contente”.
Assim, quando o pai morre e Polyana é entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda e exigente, em vez de ficar sofrendo com as maldades que a tia lhe apronta, ela encontra em tudo um motivo para ser feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa.
Não existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza, ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.
Mais tarde, ela acaba conquistando para o jogo do contente a empregada e a própria tia, que se tornou uma pessoa bem melhor, de alto astral.

Pois é... Isso aconteceu no começo do século XX e, hoje, a ciência já demonstra que o contentamento é muito bom para a saúde, porque melhora muito o sistema imunológico das pessoas, ajudando-as a não adoecerem.
O contentamento também é bom porque nos deixa de alto astral, e todo mundo gosta de gente assim.
Mas há situações nas quais é necessário reclamar e fazer o possível para mudar as coisas, mas isso é diferente.
Vejamos quem de vocês dá um exemplo de uma situação na qual se deve reclamar.
O facilitador deve incentivar respostas.

Essa questão da reclamação tem dois lados, um bom e outro ruim.
O lado bom surge quando usamos a reclamação para uma causa útil. Digamos que a rua em que moramos está cheia de buracos e falta saneamento. Então, juntamos algumas pessoas e vamos até a prefeitura reclamar, pedir soluções...
Esse é o lado bom da reclamação, quando o fazemos por um motivo justo e buscamos soluções para algum problema.
Já o lado ruim das reclamações surge quando as pessoas as fazem por fazer, sem uma finalidade útil.
Há gente que reclama porque está chovendo, mas também reclama quando faz sol. São pessoas que nunca estão satisfeitas.
Muito melhor que reclamar é fazer alguma coisa para mudar o que acha que está ruim. Se se tratar de coisas que não podem ser mudadas, ou que não temos condições de mudar, então, vamos fazer “o jogo do contente”... É bem melhor.
Digamos que o passeio que tínhamos planejado para o final da semana não deu certo, por causa da chuva. Em vez de estarmos maldizendo a chuva, vamos ficar contentes por estarmos em nossa casa, abrigados da chuva. Também podemos aproveitar para ler um bom livro, conversar com a família, desenhar, ou mesmo assistir a um bom filme.
Dessa forma, com o “jogo do contente”, sempre vamos encontrar razões para não reclamar e para estar contentes.
Então, o que acham? Que tipo de influência essa escritora gerou com a novela “Polyana”?
O facilitador deve incentivar respostas.

É importante observar que nessa questão da influência, nós somos duplamente responsáveis.
Em primeiro lugar devemos observar o que nos vem de fora, ou seja, o que ouvimos, o que vemos e o que lemos, porque somos responsáveis pela acolhida que dermos ao que é ruim, a tudo que seja contrário às leis cósmicas, ou leis de Deus.
Vamos ver quem de vocês se lembra de algumas dessas leis.
O facilitador deve incentivar respostas e ajudar a elencar essas leis, lembrando que a mais importante de todas é a do amor.

Então, cabe a nós só acolhermos aquilo que a lei de Deus nos informa que é bom.
Mas nós também somos responsáveis pela influência que exercemos junto aos outros. Da mesma forma como os outros podem nos influenciar, também nós podemos influenciar os outros. Então é aí que também entra a nossa responsabilidade, ou seja, é importante que a nossa influência seja boa; que os conselhos que possamos dar a alguém sejam conselhos baseados na fraternidade, na honestidade, na paz e no que é justo.
Do mesmo modo, é importante que os exemplos que passamos aos outros sejam exemplos bons.
Vamos ver quem sabe quais seriam esses bons exemplos que podemos passar aos outros.

O facilitador deve incentivar respostas e socializar a conversa, lembrando que os bons exemplos que podemos dar aos outros são os da honestidade, da não violência, do respeito, da fraternidade, da boa educação, da verdade, etc.

Vamos agora fazer um exercício de relaxamento com visualizações.
Vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizarmos... (vinte segundos)
Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha, na hora do amanhecer.
Ao longe, no horizonte, o Sol começa a surgir com todo o seu esplendor, iluminando vales e montanhas, despertando a vida... (cinco segundos)
Cada um vai agora imaginar os raios luminosos do Sol nascente, iluminando seu peito... (três segundos), penetrando em seu coração... (três segundos), retirando do seu coração todo sentimento negativo... (três segundos), retirando a raiva... (três segundos), retirando as mágoas (três segundos), retirando as tristezas (três segundos), retirando as preocupações... (três segundos)
Sinta como o seu coração ficou leve... iluminado... feliz... (três segundos)
Imagine agora que os raios desse Sol nascente iluminam sua cabeça, limpando sua mente... (três segundos)
Sinta sua mente toda iluminada com a luz do bem, da verdade, da paz... (cinco segundos)

Vamos abrir tranquilamente os olhos e deixar que essa sensação tão boa permaneça em nossas mentes e em nossos corações.