Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

FALTA DE RESPEITO



(PARA SER LIDO PELO FACILITADOR, interagindo com os presentes, conforme orientações em itálico.)

O facilitador deve pedir a algum dos presentes que empreste por instantes algo que esteja com ele, um livro, uma caneta, etc.; pegar o objeto solicitado e devolvê-lo, dizendo gentilmente “muito obrigado (a)”; perguntar a essa pessoa como se sentiu ao receber o agradecimento; socializar a discussão, com foco na ideia de que  agradecer  é bonito, mostra a boa educação da pessoa, que uma pessoa educada sempre é mais admirada e muito mais bem recebida em qualquer lugar; convidar os presentes a passarem a usar sempre o agradecimento a partir desse dia, sem se esquecerem dos cumprimentos: bom-dia, boa-tarde e boa-noite.

Arturzinho era um garoto que não respeitava os outros. Empurrava quem estivesse à sua frente quando queria passar; usava objetos dos colegas sem pedir; ficava incomodando a quem queria estudar e, quando alguém reclamava, ria e saía correndo.
Não era um garoto mau. Era apenas mal-educado; apesar disso tinha também muitas qualidades, era prestativo, ajudava os colegas quando precisavam; em casa, ajudava a mãe nas tarefas domésticas e adorava tocar violão. Mas a sua maior paixão era o futebol de salão e ele até que jogava bem, mas havia sempre a questão da falta de respeito, pois Arturzinho não queria obedecer às regras do jogo. Além disso, criava muitos problemas: não dava descarga quando ia ao sanitário e deixava a pia do vestiário toda molhada.
Ninguém podia confiar em Arturzinho. Certa vez ouviu uma conversa na qual se falava sobre a falência do pai da Nedinha e espalhou para todo o colégio. Nedinha, que de nada sabia, ficou tão chocada que até adoeceu. A diretora mandou chamá-lo, teve com ele uma conversa muito séria sobre essa questão do respeito. No final da conversa, a diretora perguntou:
– Você, Arturzinho, gostaria que o colégio todo soubesse que você estuda aqui quase de graça porque seu pai é alcoólatra e é a sua mãe que se mata de trabalhar para manter a família?
Foi um choque, como se uma bomba explodisse em cima dele, pois nunca havia pensado dessa forma.
Nesse dia Arturzinho foi para casa de cabeça baixa, todo envergonhado, prometendo a si mesmo que, a partir de então, seria mais discreto, nunca mais iria divulgar segredos alheios.
Mas a má educação continuava, não respeitava os direitos dos outros, usando objetos dos colegas sem pedir, incomodando quem queria estudar, não limpando as sujeiras que fizesse, etc.
Pobre Arturzinho, não sabia o que o esperava.
Imaginem seu entusiasmo, sua alegria quando soube que seu nome tinha sido cotado para a equipe de futebol de salão a qual iria disputar o campeonato estadual intercolegial. Só que havia uma condição para um aluno participar desse campeonato: ele teria de ser aprovado, com relação à sua conduta, por pelo menos 70% dos colegas e facilitador (o adulto que esteja conversando com as crianças)es.
É óbvio que Arturzinho perdeu essa oportunidade, que era o que ele mais desejava.
Foi chorando amargamente que viu seu nome riscado da relação de participantes, mas essa foi uma dor muito benéfica, porque depois isso ele tratou de modificar sua conduta, passando a respeitar os outros, assim como deve ser.
Vamos ver quem sabe o que é respeitar os outros.
O facilitador deve incentivar respostas e socializá-las, focando o que significa respeitar os outros:
- Nunca humilhar a quem quer que seja.
- Tratar a todos com atenção e consideração.
- Não desmerecer qualquer pessoa.
- Não agredir.
- Não xingar.
- Usar sempre de educação no trato com os outros, principalmente com os pais, e com os mais velhos.