Você convive com CRIANÇAS?

Filhos, netos, sobrinhos, filhos de amigos... alunos... Já pensou em suprir junto a eles a grande lacuna na educação brasileira, ensinando-lhes valores como ética, integridade, respeito, honestidade, não violência, etc.?

Então, este blog foi feito para você.


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sábado, 18 de junho de 2016

O ROUBO - CONTO

Quem de vocês costuma pedir licença a alguém que esteja empatando a passagem?
O facilitador deve incentivar respostas.

Vamos fazer uma experiência. Vocês vão fechar os olhos e imaginar que estão numa loja de brinquedos, cheia de gente. (três segundos)
Cada um de vocês vai imaginar que está procurando aquele brinquedo que gostaria de ganhar de presente. (três segundos)
De repente aparece alguém mais apressado e lhe dá um empurrão para poder passar. (cinco segundos)
Muito bem, podem abrir os olhos e cada um vai dizer o que sentiu quando levou o tal empurrão.

O facilitador deve incentivar respostas.

Agora fechem novamente os olhos e imaginem que estão na mesma loja cheia de gente. (três segundos)
Cada um de vocês vai imaginar que continua procurando aquele brinquedo que gostaria de ganhar. (três segundos)
De repente aparece alguém mais apressado e lhe diz com delicadeza: “me dá licença?” (cinco segundos)
Agora podem abrir os olhos, e cada um de vocês vai dizer como se sentiu quando a pessoa apressada pediu licença para passar.

O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema, enfatizando a importância da boa educação em qualquer lugar e em todas as circunstâncias; lembrar também que todo mundo admira uma pessoa educada.

Agora vamos falar sobre outro assunto.
Manuel era um garoto muito inteligente, entretanto usava muito mal a sua inteligência. Havia adquirido o hábito de roubar.
Imaginem vocês que coisa mais feia uma pessoa tirar o que não lhe pertence.
Roubar indica falta de caráter, mas Manuel não estava se importando muito com isso, porque sempre conseguia se safar e ninguém sabia que ele cultivava um hábito tão vergonhoso.
O tempo passou e certo dia, quando já tinha dezessete anos, conheceu Lucinha, que vinha de outra cidade. Era uma garota meiga e bonita, e Manuel tanto fez que conseguiu aproximar-se e iniciar um namoro. Em pouco tempo ambos estavam completamente apaixonados um pelo outro. Já faziam até planos para o futuro, para o dia em que estivessem formados, trabalhando, quando então poderiam casar-se, formar um lar, ter filhos, etc.
Certo dia Manuel queria levar Lucinha ao cinema, mas não tinha dinheiro. Havia observado que um colega de sala, o Juninho, estava com dinheiro na carteira, e resolveu aproveitar a hora do recreio para roubá-lo. Como estava acostumado a isso, não seria difícil.
Mas foi horrível. Quando estava saindo da sala com o dinheiro alheio já no bolso, foi abordado pela Diretora acompanhada de dois seguranças.
– Pegamos o ladrãozinho – disse o segurança.
– Ladrãozinho, eu! – exclamou Manuel. – Eu não fiz nada.
O segurança foi logo tirando o dinheiro do bolso de Manuel, que reclamou:
– Esse dinheiro é meu!
A Diretora explicou:
– Nós instalamos uma câmara escondida na sala para pegarmos o ladrão que vinha roubando seus colegas e... te pegamos.
Dirigindo-se a um dos seguranças, pediu:
– Chame a polícia, por favor.
– A polícia, não, pelo amor de Deus! – exclamou Manuel, em terrível desespero. – Se eu for fichado, meu pai me mata...
– Devia ter pensado nisso antes, respondeu a Diretora.
Lucinha, que tinha esquecido o celular na sala estava voltando para buscá-lo e ficou sabendo do que acontecera. Manuel, tentando aliviar a culpa, falou desesperado:
– Lucinha, acredite em mim, eu só queria te levar ao cinema...
Mas Lucinha nada disse, apenas olhou para ele com um olhar cheio de nojo e saiu.
A Diretora acabou não chamando a polícia, mas o rapaz teria de prestar serviços comunitários por um ano e ficaria sob vigilância.
Manuel não foi entregue à polícia, e a ocorrência não foi divulgada, mas nada disso tinha importância diante da perda da garota que o rapaz amava. Durante muitos anos, aquele olhar de nojo que Lucinha lhe dirigira permaneceu gravado em sua memória, envergonhando sua alma e machucando seu coração.
Manuel jamais imaginara o quanto dói sentir vergonha.

E vocês? O que acham de uma pessoa que rouba?
O facilitador deve incentivar respostas e socializar o tema.

Mas há também outros tipos de roubo que não constam das leis humanas. Elas acontecem quando roubamos a alegria de alguém, ou então a sua paz; quando roubamos o namorado ou namorada de alguém; quando somos ambiciosos demais e acumulamos bens sem necessidade, que poderiam estar dando emprego a muitas pessoas e a possibilidade de estarem ganhando o sustento da família.
Por isso sempre é bom nos acostumarmos a consultar nossa consciência, para saber o que é certo e o que é errado.

O facilitador deve incentivar os presentes a se manifestarem sobre os assuntos que foram tratados e conduzir a conversa para uma salutar troca de ideias.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para harmonizar nossos ritmos internos.... (vinte segundos)
Imagine que você se encontra no campo... (três segundos)
Há arbustos floridos ao seu redor... (três segundos)
Olhando para cima, você vê o céu, muito azul, com algumas nuvenzinhas levadas suavemente pela brisa... (cinco segundos)
Você vê flores e nuvens... As flores nos falam em alegria e amor... Sua vibração nos transmite ternura e contentamento... (três segundos)
As nuvens, passando, indicam que há céu, há luz, há vida que esplende em outras infinitas dimensões... (cinco segundos)
Ligue sua alma, sua mente, seu espírito nessa luz... e repita mentalmente as seguintes palavras, procurando senti-las em toda a sua profundidade:
Da mente divina flua luz para a minha mente... (três segundos)
Que a minha mente se ilumine e se enobreça nessa luz... (três segundos)
Que essa luz divina percorra todo o meu ser, para que eu vibre na paz e na harmonia... (três segundos)
Do coração do universo, fonte infinita e eterna do amor, flua amor para o meu coração... (três segundos)
Que meus sentimentos se engrandeçam nesse afeto de Deus, nesse afeto que vibra em todo o universo, dando a tudo e a todos, razões para existir... (três segundos)
Paz e harmonia em todo o meu ser. ((três segundos)

Vamos abrir tranquilamente nossos olhos e deixar que esses sentimentos tão bons de afeto e de paz permaneçam em nossos corações.

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